segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Diálogo de uma noite de Outono

-Amas-me?

-preciso-te

-Mas não me amas então?

- Podia dizer que te amo de forma pragmática, carnal, platónica, de todas essas formas e mais uma, ou simplesmente dizer “amo-te”, tantas são as maneiras de dizer que te amo, ao olhar para ti, mas ao invés de tudo isso, digo, preciso-te.

-E porque o fazes?

- Faço-o porque quando olho para ti, amo-te nunca me parece ser o suficiente para dizer o que sinto por ti, e a única palavra que conheço que significa mais que amo-te, é preciso-te.

- Mas como pode uma palavra que não existe, significar mais que amo-te?

- Porque enquanto amo-te significa que me acelera o coração quando estou junto de ti, preciso-te significa que me pára o coração quando estou longe de ti, porque eu vivo em ti. E não, preciso-te ainda não deu provas de que exista, mas quem é que precisa de provas do que o que sente o coração?

-hum….rendo-me, e preciso-te também, mas aquela “mais uma forma de dizer que te amo” não está incluída em preciso-te ainda… (sorriu-lhe, fixou-lhe o olhar, e trincou-lhe a orelha…)

4 comentários:

Maria Strüder disse...

mas que escrita!
Maravilhoso =)

Unknown disse...

Gosto desse "preciso-te"

Lucélia Silva: disse...

Estava a precisar~~~~~~~~inspiras~~~~~~~~

Anônimo disse...

Magnifico =)

Amei e me fizeste sorrir =)

*Paula Santos*